Djokovic reafirma que não vai se vacinar contra a covid-19

Horas depois de levantar o troféu do torneio de Wimbledon, no domingo 10, o tenista Novak Djokovic reafirmou que não pretende se vacinar contra a covid-19. O status vacinal do atleta sérvio poderá impedi-lo de participar do US Open, um dos principais campeonatos de tênis.
Mas esse problema não seria novidade em sua carreira. “Nole”, como também é conhecido, foi proibido de participar do Australian Open, realizado no início deste ano, porque não apresentou o comprovante de vacinação contra a doença causada pelo coronavírus.
“Não estou vacinado nem pretendo ser vacinado”, afirmou Djokovic. “Pedir uma isenção médica não é uma opção realista. Não tenho respostas sobre isso.”
O problema, no entanto, é que o US Open exige a apresentação do comprovante de vacinação. Mas Djokovic diz não estar preocupado com isso.
“Penso que a questão se resume apenas a se eles irão remover ou não isso a tempo de eu chegar aos Estados Unidos”, observou o tenista. “Espero ter boas notícias, mas, se não puder jogar o US Open, tenho de ver o que farei. Pode ser a Copa Davis, a Copa Laver [outros campeonatos]. Não vou jogar torneios apenas para jogá-los ou para marcar pontos.”
Djokovic disse que vai tirar os próximos dias para descansar física e mentalmente. Ele voltou a afirmar que o fatídico episódio ocorrido na Austrália, em que ele foi deportado por não apresentar o comprovante de vacinação, ainda o abala psicologicamente.
“Independentemente de estar ou não jogando em breve, descansarei nas próximas semanas, porque foi um período bastante exaustivo e exigente para mim”, ressaltou. “Depois, vou esperar por boas notícias dos EUA, porque adoraria ir para lá. Não tenho pressa em continuar a ganhar, o que quero é me manter saudável, para ter as minhas opções no futuro. O que aconteceu na Austrália criou uma tempestade dentro de mim e tem sido difícil superar isso.”
Fonte Revista Oeste