Maringá: Delegado, policial civil e outras 9 pessoas são condenadas por envolvimento com o ‘jogo do bicho’, diz MP
Postado 17/01/2022 16H59

11 pessoas, entre elas um delegado e um policial civil, foram condenadas por envolvimento com o “jogo do bicho”. A decisão é da 4ª Vara Criminal de Maringá. Todos haviam sido denunciados pelo Ministério Público.
A denúncia foi apresentada à Justiça após a Operação Barão de Drummond, que ocorreu em 2017 e apurou crimes ligados à exploração de jogos ilegais. Na época, a ação, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), abrangeu dez cidades e resultou na prisão de um delegado e um investigador da Polícia Civil.
Em 16 de agosto daquele ano, os agentes cumpriram 37 mandados de busca e apreensão (22 em residências, 11 em estabelecimentos comerciais – incluindo bancas de jogo – e quatro em gabinetes de delegacias de polícia) e cinco mandados de prisão preventiva (contra os policiais e mais três exploradores de jogos). Os mandados foram cumpridos em Maringá, Astorga, Altônia, Ivatuba, Paiçandu, Ponta Grossa, Paranavaí, Sarandi, Arapongas e Doutor Camargo.
De acordo com o Ministério Público, suspeitos de gerenciar bancas de jogo do bicho teriam pago propina aos policiais para não serem “incomodados” enquanto exerciam as atividades. Além do delegado e do policial civil, um servidor municipal que havia sido cedido à delegacia de Ivatuba também foi denunciado.
“Essa operação Barão de Drummond teve início com o escopo de investigar denúncias de corrupção policial para proteção e tolerância à jogatina do jogo do bicho, na cidade de Maringá. Também teve uma repercussão numa outra operação, denominada Leão de Ouro, na cidade de Sarandi”, explica o promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida.
Segundo ele, por causa da condenação, os agentes públicos agora perdem as suas funções. “A decisão impõe a perda do cargo aos agentes públicos e condena os demais envolvidos pela prática do crime de corrupção passiva, atribuído aos servidores públicos, e o crime de corrupção ativa, atribuído aos civis”, detalha.
As penas dos 11 réus variam de três anos, um mês e dez dias a quatro anos, um mês e dez dias de prisão, além do pagamento de 32 a 95 dias-multa (cada dia-multa equivale a 1/30 do salário mínimo), de acordo com o MP.
Para alguns dos condenados, houve liberação do benefício de substituição das penas de reclusão por penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e restrição de fim de semana).
Fonte CBN Maringá
A denúncia foi apresentada à Justiça após a Operação Barão de Drummond, que ocorreu em 2017 e apurou crimes ligados à exploração de jogos ilegais. Na época, a ação, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), abrangeu dez cidades e resultou na prisão de um delegado e um investigador da Polícia Civil.
Em 16 de agosto daquele ano, os agentes cumpriram 37 mandados de busca e apreensão (22 em residências, 11 em estabelecimentos comerciais – incluindo bancas de jogo – e quatro em gabinetes de delegacias de polícia) e cinco mandados de prisão preventiva (contra os policiais e mais três exploradores de jogos). Os mandados foram cumpridos em Maringá, Astorga, Altônia, Ivatuba, Paiçandu, Ponta Grossa, Paranavaí, Sarandi, Arapongas e Doutor Camargo.
De acordo com o Ministério Público, suspeitos de gerenciar bancas de jogo do bicho teriam pago propina aos policiais para não serem “incomodados” enquanto exerciam as atividades. Além do delegado e do policial civil, um servidor municipal que havia sido cedido à delegacia de Ivatuba também foi denunciado.
“Essa operação Barão de Drummond teve início com o escopo de investigar denúncias de corrupção policial para proteção e tolerância à jogatina do jogo do bicho, na cidade de Maringá. Também teve uma repercussão numa outra operação, denominada Leão de Ouro, na cidade de Sarandi”, explica o promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida.
Segundo ele, por causa da condenação, os agentes públicos agora perdem as suas funções. “A decisão impõe a perda do cargo aos agentes públicos e condena os demais envolvidos pela prática do crime de corrupção passiva, atribuído aos servidores públicos, e o crime de corrupção ativa, atribuído aos civis”, detalha.
As penas dos 11 réus variam de três anos, um mês e dez dias a quatro anos, um mês e dez dias de prisão, além do pagamento de 32 a 95 dias-multa (cada dia-multa equivale a 1/30 do salário mínimo), de acordo com o MP.
Para alguns dos condenados, houve liberação do benefício de substituição das penas de reclusão por penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e restrição de fim de semana).
Fonte CBN Maringá
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