Superstições marcam festas de fim de ano; entenda o porquê

Pular sete ondas, comer doze uvas ou escolher uma cor de acordo com os principais desejos para um novo ciclo. Estas são algumas das superstições muito praticadas no Brasil, ano após ano, quando chega o momento do Reveillón.

A passagem de um ano para o outro significa o encerramento de um ciclo para que um novo se inicie.

Por isso, de acordo com a psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Ana Suy, o sentimento de um ambiente e clima diferentes dos meses anteriores costuma ser comum entre as pessoas nesta época do ano.

De acordo com a psicóloga, a crença em superstições representa um lado infantil que vive dentro de cada ser humano e que, apesar do crescimento e desenvolvimento intelectual, não se apaga.

"Faz parte da nossa constituição, do modo como a gente se torna gente mesmo. Da constituição do psiquismo, a gente acredita em magia [...] Então nada disso apaga a experiência infantil que a gente já viveu. Então esses pensamentos mágicos ficam marcados em nós [...] a gente se apega a essas coisinhas que são resquícios da nossa posição infantil diante do mundo, e que tem relação com o nosso próprio desejo de viver que é querer coisas boas", completou.

Entender estes costumes e a relação com a virada de ano é o tema do 58º episódio do PodParaná, o último de 2021, publicado nesta sexta-feira (31), que traz superstições curiosas e também uma análise sobre as razões para elas serem praticadas

Fonte G1

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