Compra do Cruzeiro por Ronaldo faz futebol brasileiro se voltar para o mundo S/A; entenda como funciona
Postado 24/12/2021 13H54

Pouco mais de 80 anos depois de sua profissionalização, o futebol brasileiro está prestes a passar por um novo choque de gestão. Com o objetivo de reconduzir o Brasil ao patamar de potência neste esporte, dando novo fôlego e nova diretriz aos clubes, a lei que cria e regulamenta o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) foi sancionada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro.
A lei dá instrumentos para os clubes ingressarem em um modelo que facilitará a captação de investimentos, pagamento de dívidas, criando maiores condições para uma gestão profissional e eficiente, como fez o Cruzeiro, vendido por R$ 400 milhões a Ronaldo Nazário. Novos acordos são esperados para 2022.
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Com a grande maioria dos clubes brasileiros endividados, a nova lei abrirá a possibilidade de eles ingressarem em nova era de governança, em substituição ao período de gastos desmedidos, dívidas com o governo e um ciclo financeiro baseado em uma visão amadora dos dirigentes, sem prestação de contas mais precisa.
Clubes como Botafogo, Vasco, Avaí e Chapecoense já têm planos concretos nesse sentido. Cruzeiro e América-MG já anunciaram que serão empresas em 2022. Ronaldo abriu os portões e a tendência é que, a partir do próximo ano, uma legião de clubes se torne empresa, em situação similar à que ocorre na Europa, onde 92% dos times das cinco ligas principais são empresas, segundo estudo da consultoria EY, divulgado em janeiro.
Fonte Gazeta do Povo
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