Médico tem CRM suspenso após irregularidades em atendimento

O Conselho Regional de Medicina no Paraná (CRM) suspendeu por seis meses as atividades profissionais de um médico de Londrina, investigado por supostas irregularidades em atendimentos relacionados à Covid-19.

O edital de interdição cautelar aponta que o médico descumpriu regras do Código de Ética Profissional. Em sessão plenária, foi decidido que Alexandre Barros Pereira Barbosa ficará impedido de exercer a medicina até 29 de dezembro de 2021.

O conselho não deu muitos detalhes sobre o procedimento, mas informou que a decisão é baseada em esclarecimentos prestados pelo profissional e documento. Um relatório é produzido e analisado pela Câmara de Ética e Julgamento.

Em abril deste ano, o ortopedista foi um dos participantes de um encontro na Câmara de Vereadores que discutiu o tratamento do coronavírus e medidas de intervenção precoce nos primeiros estágios da doença.

Alexandre Barros também é alvo de uma investigação realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele foi um dos médicos que atendeu um menino de 12 anos que morreu em junho por complicações da Covid-19 em Londrina. A promotoria não divulgou detalhes dessa apuração.

O que diz o médico

Por meio de nota, Alexandre Barros Pereira Barbosa afirma que é médico há 26 anos, sempre esteve preocupado com a qualidade do atendimento e se atualizando. Disse que jamais teve qualquer condenação na justiça ou processo ético no CRM.

Afirmou que se posicionou pelo atendimento o mais cedo possível, que atendeu mais de 7.000 pacientes e que menos de 0,2% dos casos morreram.

O médico disse ainda que a denúncia não saiu através da família de qualquer paciente, mas sim, da Vigilância Epidemiológica de Londrina.

O profissional concluiu afirmando que está procurando a Justiça e que a verdade será mostrada com clareza no momento certo.

Fonte: G1

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