Paraná já aplicou 6,5 milhões de vacinas contra a Covid-19

Nesta terça-feira (13), o Paraná atingiu a marca de 6,5 milhões de vacinas aplicadas na população. De acordo com o Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), foram 6.554.340 doses aplicadas. São 4.923.766 primeiras doses (75,1% das aplicações), 1.421.115 segundas doses (21,7%) e 209.459 doses únicas (3,2%).

Ainda segundo o Vacinômetro, 58,86% da população paranaense acima de 18 anos já recebeu pelo menos uma dose da vacina ou a dose única, e 18,7% tem o ciclo de imunização contra a Covid-19 completo. 

“Continuamos nossos esforços para proteger nossa população contra o coronavírus. Nossa expectativa e objetivo é que, no dia 31 de agosto, todos os municípios paranaenses batam juntos o sino dos 80% de vacinação da população-alvo com pelo menos a primeira dose aplicada”, declarou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. A meta da Secretaria é atingir 100% da população adulta até setembro.

GRUPOS VACINADOS – Entre os grupos vacinados, a população em geral (18 a 59 anos) foi o que mais recebeu doses, totalizando 1.693.110 aplicações. O Paraná é o terceiro estado que mais vacinou nesta faixa, estratégia adotada desde meados de junho e que permitiu o avanço mais célere sobre a parcela economicamente ativa. Está à frente inclusive do Rio Grande do Sul nesse recorte.

O grupo dos trabalhadores de saúde é o segundo mais volumoso, com 736.116 doses aplicadas. Na sequência, estão as pessoas de 65 a 69 anos (722.927 doses), de 70 a 74 anos (599.935) e comorbidades (557.013). Além disso, as mulheres representam 55,9% do total de doses aplicadas no Estado.

Nestes quase seis meses de campanha de vacinação, o imunizante mais utilizado pelo Estado é o Covishield, produzido pela Fiocruz/AstraZeneca/Oxford, que corresponde a 47% das aplicações. Em segundo lugar, está a Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac), com 37,3%, seguido pela Cominarty (Pfizer/BioNTech), com 12,5%, e pela Janssen (Johnson & Johnson), com 3,2%.

MUNICÍPIOS – Com 1.188.948 doses, Curitiba é o município que mais aplicou vacinas, considerando números absolutos. Na sequência estão Maringá (342.350), Londrina (342.057), Cascavel (201.969), Ponta Grossa (169.367), Foz do Iguaçu (152.949), São José dos Pinhais (141.464), Paranaguá (105.108), Colombo (103.297) e Guarapuava (85.480).

Segundo o Ranking de Vacinação, mantido pela Secretaria estadual de Saúde, os cinco municípios que mais aplicaram primeiras doses proporcionalmente à sua população são São Jorge d’Oeste (79,39%), Diamante do Norte (76,15%), Maringá (72,13%), Pontal do Paraná (69,08%) e Santa Cecília do Pavão (68,73%).

Com relação à segunda dose, os mais avançados são Diamante do Norte (27,64%), São Jorge D’Oeste (27,01%), Miraselva (23,2%), Barra do Jacaré (23,14%) e Nova Laranjeiras (22,64%).mJá considerando doses únicas, os cinco municípios que lideram o ranking são Itaperuçu (6,98%), Sertaneja (6,69%), Lidianópolis (6,27%), Apucarana (5,56%) e Diamante do Norte (5,5%).

TAXA DE TRANSMISSÃO – Segundo o sistema Loft.Science, o Paraná continua como o Estado com a taxa de transmissão (Rt) mais baixa do País. O índice atual é o mais baixo desde o início do ano: 0,68. O número significa que 100 pessoas contaminadas transmitem o coronavírus para outras 68.

A Rt indica a velocidade de contágio pelo vírus por região, mostrando quando o contágio pelo vírus está acelerado (maior que 1), estável (igual a 1) ou em remissão (menor que 1), único cenário que aponta melhora na situação epidêmica. Quanto mais próximo de zero, menores as chances de contágio.

A média brasileira está em 0,87 nesta terça-feira. Já a média paranaense está em remissão desde 1° de julho, quando passou de 1,09 para 0,99. Desde então, o índice está caindo gradativamente.

Além da taxa de transmissão, o Paraná também apresenta redução na taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde desta segunda-feira (12), atualmente o índice está em 81%. O número está abaixo de 90% desde 5 de julho, quando baixou do patamar pela primeira vez desde fevereiro.

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