Pandemia: Curitiba mantém bandeira laranja
A secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, confirmou que a bandeira laranja, que valia até hoje, continuará vigente em Curitiba, com algumas alterações, entre elas mudança no toque de recolher e liberação de festas em bufês para até 50 pessoas, durante entrevista à rádio CBN Curitiba, na tarde desta quarta-feira (30),
As novas regras estão no Decreto Municipal 1.070/2021, que será publicado nesta quarta-feira (30/6). As medidas terão vigência até 7 de julho. Na mesma entrevista, a secretária ainda anunciou a retomada da vacinação da população geral com a chegada de novas doses contra Covid-19.
Nesta quinta-feira (1/7), a vacinação abrange duas faixas etárias: pessoas de 47 anos completos nascidas no segundo semestre e as de 46 anos completos ou mais. Só nestas faixas são cerca de 21 mil pessoas. No último sábado (26/6), devido ao baixo estoque de doses, Curitiba vacinou até 47 anos, nascidos no primeiro semestre. Na sexta-feira (2/7) será a vez de vacinar a população com 45 anos completos ou mais. Nestes dois dias, o atendimento será nos 17 pontos de vacinação da cidade (lista abaixo), das 8h às 18h.
Ela disse ainda que se depender do número de doses recebidas, poderá ser convocado o grupo geral com 44 anos no sábado (3). Segundo ela, a vacinação dos caminhoneiros, não será retomada: "Não temos indicação disso. Para nós, todos são prioritários. Nossa bandeira é pela vacinação geral".
Conforme Huçulak, embora com indicadores próximos da bandeira amarela, a cidade se mantém em bandeira laranja por precaução. "Estamos em redução de casos, mas ainda é preciso cautela. Fizemos apenas uma mudança no toque do recolher, que agora que será a partir das 23 horas e não mais das 21 horas, então assim os shoppings poderão abrir até esse horário", explicou ela. "Os bufês também poderão funcionar com até 50 pessoas, com todas as medidas necessárias. Nós nos reunimos com esse setor e como os restaurantes estão funcionando, decidimos reabrir já que esse setor está fechado desde o início da pandemia", disse a secretária em entrevista à CBN.