Ivaiporã tem primeira escola estadual em tempo integral

Com o retorno as aulas presenciais no final de maio nas escolas do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Ivaiporã, alunos e professores de Colégio Estadual Barão do Cerro Azul puderam conhecer na prática, o sistema de ensino em tempo integral. O colégio é o primeiro do núcleo regional, a adotar o Paraná Integral.

Do total de 291 estudantes matriculados, 95 retornaram às aulas presenciais.  As aulas iniciam às 7h40 após o café da manhã, intercalando disciplinas da base comum com extracurriculares e encerram as 16h30. Durante o período na escola, os alunos também almoçam na escola e tem dois lanches, um pela manhã e outro à tarde.

Sandra Manesco Felipe, diretora do colégio, destaca que com mais tempo no ambiente escolar, o estudante tem possibilidade de ampliar mais os conhecimentos, não apenas em relação à base curricular, mas também em relação aos objetivos de vida de cada aluno.

“Os professores estão muito motivados, eles abraçaram a causa porque é um trabalho muito diferenciado. Nós temos a disciplina de Projeto de Vida, para a gente trabalhar realmente com o sonho do estudante, mostrar que ele é capaz. Nossos estudantes vêm de uma comunidade vulnerável e essa disciplina em especial é bem importante para eles. Nós temos aulas de empreendedorismo, programação tecnológica, todas disciplinas que fazem parte diversificada do currículo”, comenta.

São várias atividades eletivas determinadas pela escolha do estudante. “Tem os adolescentes em atividade da horta, temos a produção de jornal online, prática de arco e flecha, culinária, música, dentre outras”, relata.

A diretora destaca ainda o horário do almoço, que tem o acompanhamento dos professores. “Este horário de almoço é contabilizado na carga horária de estudo, é o almoço pedagógico. E formam grupos de protagonismo, tem um pessoal que começa a dançar, outros cantam, outro grupo joga xadrez. Então no horário de almoço eles vão se organizando em grupos afins e estão também desenvolvendo alguma atividade”.

A professora, Sandra Cristina Sagionete Bonfim diz que a aceitação está sendo muito boa. “A escola para eles está sendo agradável, uma vez que nós temos várias opções. Eles estão mais participativos. Até o comportamento dele é um pouco diferente. Estão mais calmos, as salas estão bem tranquilas de trabalhar”.

A estudante Letícia Fernanda Pereira, 15 anos, diz que tem gostado muito do novo sistema adotado. “Até por causa das aulas diferenciadas que nós temos é bem divertido. Como eu gosto de cantar, a professora tem desenvolvido bastante exercícios vocais, estamos aprendendo também tocar flauta e aprendendo empreendedorismo, tudo muito legal”.

Opinião compartilhada também com o aluno Eduardo José Domiciano da Silva, também de 15 anos. “Eu toco violão e tenho aprendido muitas coisas novas na música, que antes não tinha conhecimento”.

Fonte: TNOnline

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