Com apoio de 139 máquinas, ruas de Rio Bonito do Iguaçu já estão quase desobstruídas

Com apoio de 139 máquinas, ruas de Rio Bonito do Iguaçu já estão quase desobstruídas

Contando com uma frota de 139 máquinas pesadas e a mobilização de mão de obra numerosa, as ruas de Rio Bonito do Iguaçu foram quase completamente desobstruídas nesta terça-feira (11). Isso não significa que o trânsito esteja fluindo normalmente na cidade, que teve 90% de suas estruturas atingidas por um tornado na última sexta-feira (7), resultando na destruição de residências e prédios públicos. Como há muitos trabalhadores na rua, além dos equipamentos de grande porte, formando o esforço de limpeza e retirada dos entulhos nos lotes danificados, a movimentação nas vias ainda demanda atenção e paciência.
O maquinário usado para remover os destroços é composto por escavadeiras, retroescavadeiras, pás-carregadeiras, caminhões, tratores, caminhões caçamba e caminhões munck, entre outros pesos pesados. Parte desses equipamentos foi cedida pela Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e municípios vizinhos. A frota ganhou ainda o reforço de órgãos do Governo do Estado, como o DER-PR e a Defesa Civil Estadual, além de entidades privadas. O objetivo do mutirão é limpar os terrenos para que seja possível acelerar a reconstrução da cidade.
O trabalho de limpeza envolve servidores da prefeitura, equipes do DER-PR, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Copel, Sanepar e Secretaria de Estado da Saúde, além de voluntários da comunidade.
Os entulhos que forem retirados estão sendo provisoriamente levados para dois pontos indicados pelo Instituto Água e Terra (IAT), em decisão conjunta com a Defesa Civil Estadual, a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR). Para minimizar o impacto ambiental e também contribuir para agilizar o processo de reconstrução da cidade, as ferragens de grande porte, a maioria proveniente das coberturas de ginásios e escolas, estão sendo destinadas ao centro de eventos municipal. Já os entulhos de casas e prédios colapsados vão para o aeroporto da cidade.
Esses espaços foram selecionados por estarem fora das áreas de mananciais que abastecem o município e por oferecerem ao mesmo tempo acesso seguro e adequado para o transporte do material.
Aos poucos, os moradores começam a retomar a rotina, dentro do que é possível. As aulas na rede estadual, por exemplo, começaram a ser retomadas ainda nesta terça-feira, no Colégio Estadual Joaquim Nazario Ribeiro, que atende 115 estudantes. Ao longo da semana, outras instituições vão reabrir suas salas. 
Das sete unidades estaduais existentes no município, cinco foram menos afetadas e reativam as atividades na quarta-feira (12), conforme o cronograma definido pela Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR). As outras duas — o Colégio Estadual Ludovica Safraider e o Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos — foram as mais danificadas e permanecem com restrições no atendimento. A primeira não tem previsão de retorno ao presencial, enquanto a segunda deve receber os alunos a partir de quinta-feira.
Fonte: AEN
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